
"Eu não sou convencida," Christina aguilera explica na sua música "Vanity." "Eu só me amo, bitch!" Obrigado pro esclarecer, Xtina. Humildade nunca foi problema pra essa mulher - em seu último álbum, o disco duplo de 2006 Back to Basics, ela estava pra lá de Bagdá querendo ser cantora de jazz, se comprando com Billie Holiday e John Coltrane. Mas ela está bem mais divertida agora que acendeu seu lado Lady Gaga. Ela segue uma direção electro em Bionic, se vestindo robô-glam a lá Lady Gaga e aumentando o auto-tune.
Bionic tem as batidas mais divertidas desde seus dias de "Genie in a Bottle", com colaboradores um tanto quanto punks como Le Tigre, Ladytron e M.I.A. "My girls" é um hino hilário onde Aguilera homenageia suas novas amigas riot-grrls: "Minhas amigas usam batom enquanto produzem meu som / Elas tem palhetas de guitarra na bolsa, Louboutin em seus pés." A coisa para na metade do álbum com uma sequência de baladas sem graça - "Sex for breakfast" é cereal sem açúcar e "Lift me up" é a típica balada de fazer dormir de Linda Perry. "I Am" é uma faixa meio Björk, colaboração intrigante entre Aguilera e a cantora Australiana Sia.
Mas "Vanity" diz tudo, principalmente quando no refrão uma marcha nupcial serve de fundo pra Christina dizer seus votos: "Eu aceito minha própria mão como minha legítima esposa". Felicidades ao casal...
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